Código: | MGE2212 | Sigla: | DISS |
Área de Ensino: | Gestão |
Sigla | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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MGE | Aviso n.º 9883/2017, de 25 de agosto | 2º | 30 ECTS |
Docência - Horas
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A dissertação de natureza científica pressupõe um trabalho de investigação sobre um tema ou tópico da área de conhecimento do mestrado. Deve ter uma componente de pesquisa, enquadramento e discussão crítica da literatura relevante e uma componente de exercício teórico ou experimental, que promova uma abordagem inovadora do tema escolhido. Deve ainda apresentar uma síntese conclusiva e sugestões para trabalho futuro.
Uma dissertação é um tipo de trabalho científico que melhor reflete a aplicação do método científico. Todas as etapas de trabalho devem estar devidamente identificadas no relatório de investigação, nomeadamente:
a) Introdução e identificação do problema de investigação
O problema deve ser claro e conciso. Deve expor em poucas palavras a preocupação ou dúvida do investigador. É este problema que orientará as etapas subsequentes do processo.
b) Revisão da literatura
A fundamentação do problema, ou revisão da literatura, é a etapa do processo em que o investigador, pesquisa, enquadra, explica e esclarece os principais conceitos e modelos teóricos que podem contribuir para a explicação do fenómeno subjacente ao problema definido.
c) Metodologia
Será necessário elaborar o plano de recolha de dados e informação que permitirá confirmar ou não a veracidade das hipóteses avançadas ou dos objetivos de investigação. Aqui, incluem-se a definição do método de abordagem e das técnicas de recolha de dados, bem como, o plano de análise e tratamento de dados.
d) Questões de investigação/hipóteses e modelo de análise
O modelo de análise, essencialmente constituído pelas hipóteses e sua relação, é a etapa onde se apresentam as explicações prováveis do fenómeno em estudo. Em alternativa, poderá ser identificado um conjunto específico de objetivos de investigação/questões de investigação que mereçam uma adequada resposta.
e) Análise e discussão dos resultados
Feita a recolha dos dados é necessário analisá-los, tendo como pano de fundo as hipóteses avançadas ou as questões de investigação.
f) Conclusões
Devem ser retiradas as conclusões sobre a capacidade explicativa ou descritiva do quadro de hipóteses ou questões de investigação formuladas.
g) Limitações e recomendações
Finalmente, devem ser apresentadas as limitações da investigação efetuada, bem como propor sugestões sobre futuras linhas de investigação a explorar.
1. A elaboração da dissertação é orientada por doutores ou especialistas de reconhecida experiência e competência profissional, nacionais ou estrangeiros.
2. A nomeação dos orientadores será feita pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta da Comissão Científica dos Mestrados, depois de ouvidos os estudantes de mestrado e os orientadores a nomear.
3. Os orientadores devem acompanhar o andamento dos trabalhos, reunindo periodicamente com os respetivos orientandos ou, em alternativa, garantindo a existência de qualquer outro meio de comunicação, de modo a auxiliar o estudante a alcançar os objetivos a que se propôs.
4. Ao orientador compete garantir a adequada profundidade e conteúdo científico do trabalho, bem como zelar pelo cumprimento das normas de apresentação definidas.
5. O estudante deve entregar ao orientador cópia da versão do trabalho considerada final até 15 dias antes do prazo de entrega da dissertação, para que o orientador se pronuncie ainda a tempo de o estudante poder efetuar algumas correções finais.
6. O trabalho final de mestrado é individual.
7. Serão impossibilitados de efetuar a defesa do trabalho final os estudantes que se encontrem nas seguintes condições:
a) Desrespeito flagrante e/ou sistemático das regras e princípios constantes do Guia para Elaboração de Trabalhos Finais dos Mestrado,,aprovada pelo Conselho Técnico-Científico do ISAG;
b) Deteção de cópia, plágio ou qualquer outro tipo de fraude. Neste caso, o estudante ficará reprovado à unidade curricular neste ano letivo, e ficará sujeito ao procedimento disciplinar previsto no Regulamento Disciplinar do ISAG.
8.Deverão ser respeitadas as formalidades e datas constantes no cronograma do Guia para Elaboração de Trabalhos Finais dos Mestrados.
Avaliação apenas com exame final
1. Para a apreciação e discussão pública da dissertação de mestrado, é constituído um júri a designar pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta da Comissão Científica dos Mestrados.
2. O júri é composto por três membros, podendo um deles ser o orientador.
3. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação, o trabalho de projeto ou o relatório de estágio profissional, e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de reconhecida experiência e competência profissional.
4. Sempre que possível, pelo menos um dos membros do júri pertencerá a outra instituição de ensino superior.
- Provas públicas
A avaliação do trabalho final do mestrado deve ter lugar em sessão de pública, no prazo de 90 dias a contar da data da sua entrega, nos termos seguintes:
a) Uma exposição inicial do estudante, com a duração máxima de 20 minutos;
b) Uma discussão com os membros do júri que este designar, com a duração máxima de 40 minutos repartidos igualmente entre o estudante (até 20 minutos) e o júri (até 20 minutos).
- Deliberações do Júri
1. As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções.
2. Das reuniões do júri são lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respetiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do júri.
3. A deliberação do júri pode assumir uma das seguintes formas:
a) Aprovação;
b) Reprovação.
4. No caso de aprovação, o júri deve atribuir uma classificação numérica na escala de 10 a 20, igual à média das classificações propostas por cada um dos membros do júri.
Não há possibilidade de melhoria de nota