| Código: | LTU1533 | Sigla: | TDR |
| Página Web: | http://elearning.isag.pt/isag1718/ |
| Área de Ensino: | Turismo |
| Sigla | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|
| LTU | Desp. n.º 357/2008 (alterado aviso n.º9855/2012) | 3º | 6 | 60 | 160 |
| Teórico-Práticas: | 48,00 |
| Seminário: | 0,00 |
Docência - Horas
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Português
RESUMO DESCRITIVO DA UNIDADE CURRICULAR:
O desenvolvimento regional e as estratégias a ele associadas têm sido objeto de debate e de diversos estudos. Nos anos mais recentes, nomeadamente com a introdução das novas tecnologias em praticamente todas as áreas da economia e da sociedade (a 'morte da distância'), o tema reacendeu-se à luz de novas abordagens que colocam as regiões no centro da competitividade, do crescimento económico, do desenvolvimento dos países e do bem-estar social. Neste contexto, o turismo tem vindo a desempenhar um papel fundamental, apresentando importantes contributos para o desenvolvimento das regiões e crescentes sinergias com os territórios. O processo de desenvolvimento e planeamento dos destinos turísticos é, assim, apresentando como instrumento fundamental no contexto do desenvolvimento regional.
OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS DA APRENDIZAGEM
- Apreender as problemáticas associadas ao desenvolvimento regional e às estratégias de desenvolvimento mais adequadas em função da evolução social e económica das últimas décadas.
- Compreender a importância das regiões, enquadradas em sistemas mais abrangentes (nacional, internacional), o seu papel no desenvolvimento económico e social e a necessidade de organização do espaço, bem como aplicar estes conceitos ao setor do Turismo.
- Identificar o papel que o setor do Turismo pode desempenhar no desenvolvimento regional e das comunidades locais.
- Reconhecer o processo de desenvolvimento turístico e compreender os diferentes modelos de desenvolvimento espaço-temporal dos destinos turísticos de âmbito regional.
- Avaliar o desenvolvimento do turismo em Portugal, numa perspetiva associada ao desenho e desenvolvimento das principais regiões turísticas.
- Identificar os processos de inovação e de criação de conhecimento como fatores fundamentais de desenvolvimento regional para o setor do Turismo.
- Refletir sobre o planeamento como instrumento fundamental para o desenvolvimento turístico.
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
- Explicar as dinâmicas que ocorrem ao nível do desenvolvimento regional (económico e social) dos territórios;
- Avaliar a importância do turismo para o desenvolvimento das regiões e para o aumento da sua competitividade;
- Compreender as dinâmicas de desenvolvimento do setor do Turismo nas suas várias vertentes: modelos e processos de desenvolvimento, elementos e agentes intervenientes, fatores críticos e fundamentais, importância do planeamento do desenvolvimento turístico, através de uma análise crítica às temáticas lecionadas;
- Reconhecer a inovação e a criação de conhecimento como instrumentos fundamentais de desenvolvimento dos destinos turísticos regionais, num contexto de elevada competitividade no setor a nível internacional;
- Identificar o planeamento como instrumento fundamental do desenvolvimento regional;
- Aplicar o processo de planeamento turístico a uma região, analisando criticamente as condições que a mesma apresenta no âmbito do turismo e aplicando os princípios de desenvolvimento sustentável.
1. Aspetos fundamentais do desenvolvimento regional
1.1 O interesse crescente pelo desenvolvimento regional
1.2 Conceito e dimensões de desenvolvimento
1.3 Conceito de espaço económico e de região
1.4 Critérios de delimitação das regiões
1.5 Paradigmas e modelos de desenvolvimento regional
1.6 As regiões e o turismo
1.6.1 Definições e objetivos
1.6.2 Tipos de regiões e lógicas de regionalização
1.6.3 Princípios da regionalização no turismo
2. Turismo e Desenvolvimento
2.1 A relação entre Turismo e desenvolvimento regional
2.2 Contributos do turismo para o desenvolvimento regional: impactos económicos, sociais, ambientais.
2.3 Fatores que afetam o desenvolvimento turístico
2.4 Elementos, agentes e contexto do desenvolvimento turístico
2.5 O processo de desenvolvimento espaço-temporal das regiões turísticas (Modelos de Burton, Miossec, Gormsen, modelo integrado multidimensional, em função do tipo de regiões, em função do nível de desenvolvimento dos países)
2.6 O modelo de desenvolvimento de Butler (Tourism Area Life Cycle). Teorias e modelos associados. Metodologia de aplicação.
2.7 O desenvolvimento turístico sustentável.
2.8 O desenvolvimento do Turismo em Portugal numa perspetiva regional.
3. Desenvolvimento regional e inovação
3.1 Teoria da Aglomeração
3.2 Modelos de desenvolvimento regional com base na inovação e conhecimento: Meios inovadores, Distritos Industriais, Novos espaços industriais, Clusters, Sistemas Regionais de Inovação.
3.3 Sistemas Regionais de Inovação em Turismo:
3.3.1 Conceitos e aplicabilidade ao sector
3.3.2 Importância das regiões como local de inovação e motor do desenvolvimento regional
3.3.3 Redes regionais de inovação em Turismo
3.3.4 Conhecimento, aprendizagem coletiva e Learning Regions
4. O Planeamento e o desenvolvimento regional
4.1 Do planeamento regional e urbano ao planeamento turístico
4.2 A importância de planeamento turístico para o seu desenvolvimento
4.3 Níveis de planeamento
4.4 Pressupostos dos novos modelos de planeamento turístico
4.5 Componentes do planeamento turístico
4.6 O processo de planeamento turístico
4.7 Abordagens recentes ao planeamento turístico: sistema turístico; modelo ¿produto-espaço¿; redes e processos colaborativos; planeamento integrado; abordagem comunitária.
4.8 Exemplos de boas práticas no planeamento do desenvolvimento do Turismo (case studies)
| Rui Nuno Baleiras;Casos de Desenvolvimento Regional - Exercícios e Soluções , Principia, 2012. ISBN: 9789897160394 |
| José Silva Costa; Peter Nijkamp;Compêndio de Economia Regional, Principia, 2010. ISBN: 9789898131553 |
| Brandão, F. & Costa, C. M. M;Regional Innovation Systems and Tourism: a Conceptual Approach. , Revista Turismo e Desenvolvimento, N. º 17/18, Vol. 2, 647-660., 2012 |
| Sharpley, R. & Telfer, D. J. ;Tourism and development in the developing world, London, Routledge, 2008 |
| Buhalis, D. & Costa, C. M. M;Tourism Management Dynamics: Trends, Management and Tools, Elsevier, 2008 |
| Fazenda, N., Nunes da Silva, F. e Costa, C. ;Política e planeamento turístico à escala regional - o caso da Agenda Regional de Turismo para o Norte de Portugal. , Revista Portuguesa de Estudos Regionais, 18, 77-100., 2008 |
| Babu S., S., Mishra, S. & Parida, B. B. ;Tourism development revisited: concepts, issues and paradigms, , Sage Publications., 2008 |
| Richards, G. & Wilson, J. (Ed.);Tourism, creativity and development, Routledge, 2007 |
| Thirlwall, A. P;Growth and Development (with special reference to developing economies), Macmillan, 2005 |
| Moulaert, F. & Sekia, F. ;Territorial Innovation Models: A Critical Survey. , Regional Studies, 37 (3), 289 - 302., 2003 |
| Costa, C. M. M. ;Emerging Tourism Paradigm? A Comparative Analysis Between Town and Tourism Planning. , International Journal of Tourism Research, 3 (6), 425-441, 2001 |
| Simões Lopes, A. ;Desenvolvimento Regional: Problemática, Teoria, Modelos,, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001 |
| Cabugueira, A.C.C.M. ;Do Desenvolvimento Regional ao Desenvolvimento Local., Análise de alguns aspectos de Política Económica Regional. Gestão e Desenvolvimento, 9, 103-136., , 2000 |
| Reigado, F. M. ;Desenvolvimento e Planeamento Regional: Uma Abordagem Sistémica, Editorial Estampa, 2000 |
As aulas são teórico-práticas, sendo apresentados os conceitos de base seguidos do estudo de casos práticos.
Serão usados diversos tipos de métodos, a saber: ativo, expositivo, interrogativo e demonstrativo.
Recorrer-se-á ao seguinte material: apontamentos teóricos concebidos pelo formador, documentos de contexto real, textos, estudos de caso e material gráfico.
Está prevista a participação em visitas de estudo e, eventualmente, em conferências / palestras.
Serão ainda realizadas atividades no âmbito da ISAG e-learning Platform.
Avaliação distribuída com exame final
- Testes escritos individuais: 2 X 35%;
- Trabalho prático escrito em grupo (inclui entrega de versão escrita e apresentação / defesa presencial): 30%;
Nos termos do Regulamento da Licenciatura:
1. A presença efetiva dos estudantes nas aulas será objeto de registo e, caso o número de faltas por estudante exceda 30% do número total de sessões de contacto previstas para cada unidade curricular, será automaticamente transferido para a avaliação final da época normal.
2. Nos testes escritos e nos elementos de avaliação referidos nas alíneas b) a e) do n.º 2 do art. 39º é necessária a obtenção da nota mínima de 7,5 (sete vírgula cinco) valores.
3. Caso o estudante falte ou obtenha uma classificação inferior a 7,5 valores nos testes ou nos elementos de avaliação referidos no número anterior, será automaticamente transferido para a avaliação final da época normal.
4. Caso o estudante falte ou obtenha uma classificação inferior a 7,5 valores no segundo teste escrito (realizado na mesma data da prova escrita final da época normal) poderá requerer inscrição para avaliação na época de recurso.
Prova escrita: 100%.
Nos termos do Regulamento da Licenciatura:
O(s) trabalho(s) práticos ou teórico-práticos referidos na alínea b) do nº 2 do artigo 39º poderão também ser considerados, com uma ponderação correspondente a metade da considerada no âmbito da avaliação contínua, desde que o aluno comunique tal intenção ao docente através do preenchimento de impresso próprio a ser disponibilizado pelo docente no momento da realização da prova escrita.