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Estudo sobre a vacinação contra a covid-19

realizado pelos investigadores do ISAG-EBS e CICET-FCVC

Os docentes do ISAG-EBS em cooperação com os investigadores do Centro de Investigação em Ciências Empresarias e Turismo - Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC) realizaram um estudo sobre a vacinação contra a covid-19, que mede o grau de confiança e de informação dos portugueses relativamente às vacinas disponíveis no mercado.

A vacina da Pfizer foi a que gerou mais confiança nos portugueses, seguindo-se a da AstraZeneca e da Moderna, segundo um estudo do ISAG ¿ European Business School e do CICET-FCVC. A investigação releva ainda que, independentemente da marca, os inquiridos estão confiantes na decisão de tomar a vacina e apenas 12,8% não desejam ser vacinados.

Um estudo do ISAG ¿ European Business School e do Centro de Investigação de Ciências Empresariais e de Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC) analisou a perceção que os portugueses têm das diferentes marcas de vacinas contra a COVID-19. Para tal, pediu a mais de 1.000 inquiridos para selecionarem a marca da vacina que tomariam, no caso hipotético de poderem escolher.

Dos 87,2% dos inquiridos que queriam ser vacinados, 37% afirmaram que não tinham posição firmada sobre a seleção da marca, e as preferências dos restantes foram claras: 34,9% tomariam a vacina da Pfizer, seguindo-se, a larga distância, a vacina da AstraZeneca (8,7%), a da Moderna (5,6%), e a das restantes marcas existentes no mercado (1,2%).

As três marcas com peso mais relevante em termos de preferência foram mesmo aquelas em que o total dos inquiridos revelaram depositar maior confiança: 68,2% indicaram confiar ou confiar plenamente na BioNTech ¿ Pfizer, 60,3% na Oxford ¿ AstraZeneca, e 60,1% na Moderna ¿ National Institute of Health. Por outro lado, a maioria dos inquiridos apontou não ter opinião sobre as menos divulgadas marcas CureVac (58,3%) e Sanofi ¿ GSK (57,1%) e ainda sobre a Janssen Pharmaceutiva NV (54,4%), que só muito recentemente foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento.

O estudo do ISAG ¿ European Business School e do CICET-FVCV foi realizado entre fevereiro e março de 2021, através de um inquérito online que abrangeu 1.057 inquiridos nacionais, dos quais 3,7% já tinham sido vacinados, 18,4% tinham estado infetados com COVID-19 e 15% tinham perdido um familiar ou amigo devido a esta doença. Destaca-se ainda o facto de 12,8% terem afirmado que não querem ser vacinados. Contribuem para este subgrupo amostral as mulheres (65,2%), a faixa etária entre os 16 e 25 anos (43%) e os 26 e 40 anos (43%), bem como as famílias com rendimento mensal agregado líquido entre os 1001€ e os 2000€ (44%).

¿Ficou, no entanto, muito evidente que a quase totalidade dos inquiridos pretende tomar a vacina contra a COVID-19, e que há um sentimento de confiança relativamente à mesma, independentemente da marca selecionada¿, avançam os investigadores Victor Tavares e Paula Rodrigues, responsáveis pelo estudo e especialistas em gestão da marca. De facto, entre os inquiridos que tomaram ou pretendem tomar a vacina, 76% indicaram que essa decisão é muito importante para si e 51,6% que não seria uma decisão difícil. Para além disso, 45,7% referem que não sentem qualquer insegurança a optar pela toma da vacina. Os inquiridos estavam também conscientes dos benefícios da vacina, já que 49,6% concordaram que não a tomar colocará a sua vida em risco, e 54,7% que, sem a vacina, será provável que fiquem infetados.

Por que razões percecionamos de formas diferentes as marcas das vacinas?

Pedindo aos inquiridos que considerassem um cenário hipotético em que poderiam selecionar a vacina que lhes era administrada, o estudo do ISAG ¿ European Business School e do CICET-FCVC avaliou de forma mais profunda a perceção da marca escolhida.

¿Estamos perante um grupo de inquiridos que, em larga maioria, mostrou estar muito consciente sobre a sua saúde (80,5%). Isso poderá ajudar a explicar que, na escolha da marca, o foco esteja mais nos benefícios a curto e longo prazos que a vacina pode trazer, sobretudo, ao nível da saúde, e não tanto nos valores transmitidos pela empresa responsável pela produção¿, explicam os investigadores Victor Tavares e Paula Rodrigues.

Quando confrontados com a informação disponível sobre a vacina, 74,8% dos inquiridos afirmaram pensar nos seus benefícios imediatos e 82,4% nos benefícios a longo prazo. Para além disso, os inquiridos concordaram ou concordaram plenamente que a vacina que escolheram é útil (73,7%) e eficaz (63,5%) no tratamento da COVID-19.

Menores níveis de concordância foram registados na avaliação dos inquiridos sobre a marca das vacinas que escolheram. Por exemplo, apesar de 50,8% acreditarem que a marca selecionada é respeitável ou conceituada, 33% dizem que esse fator lhes é indiferente. Do mesmo modo, cerca de metade dos inquiridos afirmaram que a empresa escolhida é digna de confiança (50,5%) e que marca preferida é fiável (47,3%), mas para uma parte dos respondentes estes fatores são neutros (34,3% e 39,8%, respetivamente).

Saiba mais relativamente aos resultados deste estudo, na análise realizada pelo Professor Doutor Victor Tavares nos seguintes meios de comunicação:

RTP1 - https://bit.ly/3f4EM20
TSF (noticiário das 8h00) - https://bit.ly/3f4EPLe
TVI - https://bit.ly/3tQEQqe
TVI24 - https://bit.ly/3cb5oNi
Observadorhttps://bit.ly/3r6goPX
Jornal económico - https://bit.ly/3lGHR9X

NIThttps://bit.ly/2QlMgDy
MAGGhttps://bit.ly/2PekcS4
Executive Digesthttps://bit.ly/3rfhFEl
Dinheiro Vivo - https://bit.ly/3c7naRp
AEIOUhttps://bit.ly/2OVNe9k
Jornal de Notícias - disponível no formato físico do jornal
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