Código: | LRE1538 | Sigla: | AGE |
Área de Ensino: | Turismo |
Sigla | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LRE | Desp. n.º 20530/2009 (alterado aviso n.º9854/2012) | 3º | 6 ECTS | 57 | 160 |
Teórico-Práticas: | 33,00 |
Outro: | 0,00 |
Docência - Horas
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Resumo descritivo da unidade curricular
A presente unidade curricular visa dotar os alunos de conhecimento e competências técnicas que contribuam para a prática de atividades profissionais relacionadas com a animação e gestão de eventos.
Objetivos e resultados esperados da aprendizagem
1. Adquirir conhecimentos na área da animação turística e o seu enquadramento no domínio do lazer e turismo;
2. Reconhecer o potencial da animação turística para a valorização de destinos e produtos turísticos e eventos;
3. Estimular o potencial criativo dos alunos em contextos práticos de animação;
4. Identificar, analisar e avaliar o mercado dos eventos;
5. Compreender a importância do marketing estratégico e planeamento em eventos;
6. Dominar as várias fases de organização de Eventos;
Competências a desenvolver
- Aplicar de forma integrada e prática conceitos e técnicas de Gestão de Eventos;
- Propor inputs válidos nos processos de Gestão das Empresas de Eventos a nível estratégico, tático e operacional;
- Reconhecer, interpretar e solucionar problemas básicos de planeamento, organização, direção e controle;
- Reconhecer e identificar as ferramentas e os processos de trabalho em Produção e Organização de Eventos;
- Perceber a importância e o impacto económico do produto "Meetings Industry";
- Saber trabalhar em equipa;
1. Eventos e Turismo
1.1 Ligação histórica
1.2 Interatividade e Correlação
2.Animação
2.1.Conceito
2.2. Animação turística
2.2.1.Funções da animação
2.2.2. Objetivos da animação
2.2.3. Vantagens do recurso à animação
2.2.4. Enquadramento legal (referências)
2.2.5. Atividades, serviços e instalações de animação
2.2.6. Animador turístico
3. Meetings Industry
3.1 Tendências
3.2 Estatísticas e Organizações associadas
3.3 Impacto económico nos destinos
3.4 Case Study
4. Tipologia e Classificação de Eventos
4.1 Eventos Culturais
4.2 Eventos Desportivos
4.3 Outros tipos de eventos
5. Stakeholders internos e externos;
5.1 Fornecedores
5.2 Clientes
5.3 Colaboradores
5.4 Concorrentes
5.5 Outros
6. Planos de Eventos
6.1 Processo de Implementação
6.2 Planeamento
6.3 Protocolo
6.4 Outros conceitos
7. Gestão e Organização
7.1 A escolha do Destino e do Local
7.2 Planos Operacionais
7.3 Aspetos Administrativos e Financeiros a considerar
7.4 Gestão de Espaços
7.5 Patrocínios
8. O Marketing de Eventos
9. Do Briefing à Produção do Evento
O programa proposto permite que os alunos ganhem os conhecimentos e desenvolvam as competências previstas nos objetivos, na medida em que:
- Os temas 1 e 2 dão resposta aos objetivos 1, 2 e 3, na medida em que abordam os conteúdos essenciais para entender a relação entre o turismo, o lazer e a animação turística.
- O tema 3 atende aos objetivos número 4 e 5, que permite um conhecimento da indústria dos eventos e as necessidades de planeamento associadas.
- Os temas 6, 7, 8 e 9, permitem responder ao objetivo 6, para dominar as várias fases de organização de eventos.
ALLEN, Johnny; O TOOLE, William; MCDONELL, Ian; HARRIS, Rob;Organização e Gestão de Eventos, Elsevier Editora, 2013 |
PEDRO, Filipe; CAETANO, Joaquim; CHRISTIANI, Klaus; RASQUILHA; Luis;Gestão de Eventos, Escolar Editora, 2012 |
CARDOSO; José;Como gerir patrocínios com sucesso, Edições Sílabo, 2004 |
Crossley, J. & Jamieson, L. ;Introduction to commercial recreation and tourism, Sagemore, 2011 |
GIACAGLIA; Maria Cecília;Organização de Eventos, Pioneira Thomson Learning, 2006 |
HOYLE JR.; Leonard H;Marketing de Eventos, Editora Atlas, 2003 |
Moss, S. & Walmsley, B;Entertainment management: towards best practice, CABI,, 2014 |
Rossman, J;Recreation Programming: Designing leisure experiences, Sports Publishing, 2012 |
Tribe, J.;;The economics of recreation, leisure and tourism, Routledge, 2011 |
ZANELLA; Luiz Carlos;Manual de Organização de Eventos, Editora Atlas, 2003 |
A metodologia de ensino está assente em aulas teórico-práticas sendo utilizados diversos meios e metodologias pedagógicas.
Os conteúdos serão desenvolvidos por intermédio de Case Studies, Seminários, discussão de textos, analise de artigos científicos e visitas técnicas com o objetivo de despertar uma atitude critica sobre os temas abordados.
Avaliação distribuída com exame final
Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Aulas | 45 | |
Outras | Participação Presencial | 12 | |
Estudo Autónomo | Estudo | 100 | |
Avaliação | Teste/Exame | 3 | |
Total: | 160 |
Testes escritos individuais - 2 x 30%
Trabalho prático (em grupo) com apresentação oral - 40%
De acordo com o Regulamento da Licenciatura
1. A presença efetiva dos estudantes nas aulas será objeto de registo e, caso o número de faltas por estudante exceda 30% do número total de sessões de contacto previstas para cada unidade curricular, será automaticamente transferido para a avaliação final da época normal.
2. Nos testes escritos e nos elementos de avaliação referidos nas alíneas b) a e) do nº2 do Art. 39º é necessária a obtenção de uma nota mínima de 7,5 (sete vírgula cinco) valores.
3. Caso o estudante falte ou obtenha uma classificação inferior a 7,5 valores nos testes ou nos elementos de avaliação referidos no número anterior, será automaticamente transferido para a avaliação final da época normal.
4. Caso o estudante falte ou obtenha uma classificação inferior a 7,5 valores no segundo teste escrito (realizado na mesma data da prova escrita final da época normal) poderá requerer inscrição para avaliação na época de recurso.
Teste escrito individual - 100%
Nos termos do Regulamento da Licenciatura:
O(s) trabalhos(s) práticos ou teórico-práticos referidos na alínea b) do nº 2 do Artigo 39º poderão ser considerados, com uma ponderação correspondente a metade da considerada no âmbito da avaliação contínua, desde que o aluno comunique tal intenção ao docente através do preenchimento de impresso próprio a ser disponibilizado pelo docente no momento da realização da prova escrita.
As metodologias consideradas têm em consideração as características da unidade curricular. Apesar de um caráter teórico, o recurso a casos de estudo e outros materiais de suporte, visam contribuir para o alcance dos objetivos da unidade curricular, de um ponto de vista aplicado ou prático.